sábado, 26 de outubro de 2013
Profissão de Psicopedagogia é regulamentada
Profissão
de Psicopedagogia é regulamentada
Atuação será em escolas, empresas e clínicas
A Comissão de Educação aprovou, nesta quarta-feira
(16/10), a regulamentação da profissão de Psicopedagogia. Segundo o relator do
PLC 31/2010, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), só poderão exercer a
profissão pessoas formadas em Psicologia, Pedagogia ou licenciatura que tenham
especialização em Psicopedagogia, com duração mínima de 600 horas e carga
horária de 80% na especialidade; e portadoras de diploma de curso superior que
já venham exercendo ou tenham exercido atividades profissionais de
Psicopedagogia em entidade pública ou privada.
O profissional poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional) e em clínicas (psicopedagogia clínica).
O profissional poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional) e em clínicas (psicopedagogia clínica).
Randolfe Rodrigues lembrou que em abril deste ano,
a CE realizou audiência pública para instruir o projeto.
“Hoje são 180 mil profissionais em todo o país há anos exercendo a profissão. O relatório que apresentei reflete o consenso entre Psicólogos e Psicopedagogos. A Psicopedagogia é uma atividade reconhecida, consagrada e constante no dia a dia da sociedade. Por tudo isso, nada mais adequado e justo do que agora ter a regulamentação dessa intensa atividade como profissão.”
“Hoje são 180 mil profissionais em todo o país há anos exercendo a profissão. O relatório que apresentei reflete o consenso entre Psicólogos e Psicopedagogos. A Psicopedagogia é uma atividade reconhecida, consagrada e constante no dia a dia da sociedade. Por tudo isso, nada mais adequado e justo do que agora ter a regulamentação dessa intensa atividade como profissão.”
O presidente da CE, senador Cyro Miranda (PSDB-GO),
informou que deseja ser o relator na Comissão de Assuntos Sociais, onde a
proposta será enviada para análise em caráter terminativo, ou seja, que
dispensa a votação em Plenário.
“A Psicopedagogia já existe há mais de duas décadas e tramita desde 1997. Vou pedir a relatoria ao presidente da CAS, senador Waldemir Moka (PMDB-MS)."
“A Psicopedagogia já existe há mais de duas décadas e tramita desde 1997. Vou pedir a relatoria ao presidente da CAS, senador Waldemir Moka (PMDB-MS)."
sábado, 12 de outubro de 2013
Liderança Coach: Construindo Equipes Poderosas
Liderança
Coach: Construindo Equipes Poderosas
O líder que pratica coaching é
aquele que orienta seus liderados, com o objetivo de aprimorar o desempenho e o
desenvolvimento de habilidades e competências individuais e coletivas, na busca
constante de melhores resultados.
Entretanto, não basta decidir ser um Líder Coach
para começar a agir como tal. É necessário que se faça um grande trabalho de
autoconhecimento e estabeleça junto à equipe um clima de respeito e confiança.
É muito importa que o líder compreenda seu papel no
contexto da organização, pois a verdadeira liderança não pode ser concedida,
nomeada ou atribuída. Deve ser conquistada.
O coaching é um processo que se
constrói no encontro e na troca diária entre o Líder Coach e seu liderado. O
foco do coaching não se limita apenas em atingir resultados,
está voltado também para o desenvolvimento do liderado como um todo, ou seja,
seu aperfeiçoamento e realização.
Podemos estabelecer como ações de coaching:
- A criação de um clima que melhora o desempenho e
os resultados.
- Ajudar o liderado a dar o melhor de si.
- Orientar o liderado a tomar as decisões corretas.
- Encorajar a melhoria do desempenho.
- Fazer com que o liderado seja o responsável pelos desafios e objetivos estabelecidos para si mesmo.
- Ajudar o liderado a dar o melhor de si.
- Orientar o liderado a tomar as decisões corretas.
- Encorajar a melhoria do desempenho.
- Fazer com que o liderado seja o responsável pelos desafios e objetivos estabelecidos para si mesmo.
O líder só conseguirá propiciar um ambiente
favorável ao desenvolvimento de sua equipe se tiver uma boa capacidade de
comunicação, criando empatia e percebendo que cada liderado possui necessidades
e formas diferentes de interação.
Tal fato se constitui em elemento central para o
desenvolvimento da competência emocional do liderado. Estabelecer um efetivo
trabalho como coach, bem como ajudar o liderado a discernir seus
medos, seus anseios e suas vulnerabilidades caracteriza no líder uma admirável
habilidade para escolher o momento oportuno de perguntar e ouvir.
Não é somente fazendo perguntas que se caracteriza
um bom Líder Coach. A forma como direciona a pergunta é fundamental para obter
de seu liderado um novo olhar sobre o assunto. Deve identificar o nível de
realidade que está prendendo o liderado a uma crença e através de perguntas,
fazê-lo entender o problema sob uma nova ótica, permitindo-o enxergar
diferentes soluções onde antes parecia não haver muitas alternativas.
O Líder Coach precisa ter tranquilidade para não
"atropelar" o amadurecimento do liderado. Precisa aguardar certo
tempo, para que o liderado conquiste seus resultados e cresça emocionalmente.
Dessa forma, as conquistas terão mais valor e ficarão marcadas na memória do
liderado.
É fundamental que o Líder Coach entenda o
"tempo certo" de cada liderado. Agir impacientemente e resolver o
assunto por ele fará com que a conquista não tenha valor, tendo como resultado
a perda de horas e momentos preciosos. Também não deve aguardar demais sob o
risco de perder um tempo demasiado e que talvez não possa ser recuperado lá na
frente.
Esse tempo deverá ser mediado através de um
assertivo processo de feedback, permitindo ao liderado uma oportunidade
constante de analisar seu comportamento, crenças e hábitos.
O processo de dar e receber feedback é um
componente importante da aprendizagem no coaching sem o qual
não há aprendizado. Feedback é a oportunidade que se tem de transmitir as
próprias percepções sobre o liderado, alimentando a relação pessoal e profissional
no coaching para que ela seja mais satisfatória para ambos. Portanto, o
processo requer que o líder confie no liderado, respeite sua capacidade crítica
e reconheça sua total responsabilidade pelo resultado final.
O fator preponderante para a mudança de
comportamento ou a aquisição de novas competências pelo liderado é ele se
conhecer mais profundamente, e nesse processo o Líder Coach tem uma atuação
fundamental.
A questão é: Será que o líder está preparado para
isso? Ele está preparado para escutar? Para questionar? Ou seja, ele se conhece
profundamente?
Se o líder, como coach, tem como
objetivo fazer com que o liderado amplie o conhecimento acerca de si próprio, o
líder já trabalhou isso em si? O líder está preparado para ouvir? Consegue
evitar distrações? Consegue ouvir e escutar a mensagem por completo? Sabe
observar todas as mensagens verbais e não-verbais do liderado? Mostra-se
interessado e atento? É receptivo? Ao responder, o faz baseado na mensagem ou
na forma como o liderado comunica-se? Permite que o liderado finalize sua
exposição? Busca respostas antes de entender completamente a situação? Consegue
perceber se está, ele próprio, preso apenas a um nível de entendimento sobre o
problema?
Ao responder às questões acima, o líder executa um
verdadeiro trabalho de autoconsciência acerca do seu preparo para lidar com o
processo de coaching. Se esse processo é baseado na confiança, a
postura do líder frente ao liderado é de vital importância para o sucesso da
atividade, sem a qual as ações de mudança por parte do liderado serão efêmeras,
mal formuladas ou tomarão apenas o rumo de um falso início.
Para que o papel desempenhado pelo líder no
processo de coaching alcance os resultados desejados ele deve,
primeiramente, conhecer a si próprio, o que significa separar quem ele é e quem
ele deseja ser do que o mundo pensa que ele é e quer que ele seja.
Por Alberto
Pirró Ruggiero
O LÍDER-COACH: COMO CHEGAR LÁ
O LÍDER-COACH: COMO CHEGAR LÁ
O termo coaching é um dos mais discutidos atualmente nas organizações e tem representado muito mais do que mero modismo. Significa uma saída para que as empresas tenham equipes de alta performance, atuando em função dos resultados esperados e adaptando-se às exigências do mercado.
A palavra coach foi emprestada do meio esportivo e significa técnico ou treinador do time. Nas equipes esportivas, o coach tem a função de incentivar e ajudar os atletas a alcançarem os melhores resultados, através do desenvolvimento de novas habilidades.
“Coache”, do inglês medieval, significa carruagem, ou seja, levar algo, transportar, favorecer a saída de um estado atual para um estado mais satisfatório. Esta palavra foi adaptada para coach e exemplifica bem o que o treinador de uma equipe esportiva faz.
O líder-coach, que as organizações tanto precisam, é aquele que cria condições para que o liderado aprenda e se desenvolva, aumentando sua iniciativa e criatividade.
Não se pode mais esperar que os líderes das organizações sejam autocráticos e se utilizem do poder para conseguir o que querem. O líder que se deseja atualmente é aquele que mobiliza a equipe através do aprendizado contínuo.
O líder-coach é, acima de tudo, aquele que proporciona desenvolvimento antes de cobrar performance.
Vale ressaltar, no entanto, que muitos líderes também necessitam de aprendizado para serem coaches. Para isso, existe o “executive coaching”, ou seja, um processo realizado por profissionais especializados, que busca a elevação do potencial dos executivos e aquisição de novas competências técnicas ou comportamentais.
O processo de executive coaching é composto por sessões individuais com o líder e tem como base a confiança mútua. É aplicável a profissionais que desejam melhorar a performance profissional, querem aprimorar habilidades específicas (por exemplo, a comunicação interpessoal), sentem que necessitam de mudança em sua carreira, encontram dificuldade na recolocação profissional, sentem resistência em sua equipe de trabalho, entre outras funções.
Através da aquisição das habilidades desejadas, o líder tem condições de exercer sua capacidade de líder-coach, buscando a formação de líderes em sua própria equipe de trabalho.
O líder-coach utiliza ferramentas como feedback e delegação, mas, acima de tudo, preocupa-se com o desenvolvimento de seus liderados, tanto nos aspectos profissionais quanto nos pessoais.
As vantagens do coaching são muitas. Os liderados se beneficiam com a aquisição de habilidades que farão a diferença no mercado de trabalho, aumentando, inclusive, sua empregabilidade. A organização ganha com a existência de equipes de alta performance, alinhadas aos objetivos esperados.
Os líderes, por sua vez, além de contarem com equipes mais preparadas, ganham uma “escola prática” de liderança, desenvolvendo competências muito além da teoria.
Esse é o cenário ideal para o que Peter Senge denominou de Learning Organizations (ou organizações que aprendem). Para ele, as empresas são consideradas organismos vivos que evoluem e melhoram, adaptando-se ao meio ambiente.
Tendo em vista que o meio ambiente está cada vez mais competitivo, é mais do que necessário que as organizações aprendam com seus próprios erros e se adaptem às mudanças. Não existe mais lugar para empresas estagnadas e essa é a realidade que o mundo empresarial vive. Organizações que não evoluem estão fadadas ao fracasso e, desta forma, líderes que não mudam também perderão seu lugar no mercado de trabalho.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
COMO IDENTIFICAR UM LÍDER COACH
COMO IDENTIFICAR UM
LÍDER COACH
DIZER COM OBJETIVIDADE O QUE OS SUBORDINADOS PRECISAM MELHORAR E
MOSTRAR, NA PRÁTICA, COMO FAZER ISSO SÃO ATITUDES DO CHEFE QUE ENCARA O DIA A
DIA NO TRABALHO COMO UM PROCESSO DE COACHING
O líder que se que explica com objetividade e exemplos o que espera de
sua equipe, em vez de só falar em valores vagos e abstratos, é mais do que um
chefe, segundo a consultora de empresas Maria Cristina Gattai. “É o líder
coach”, afirma ela. “Ele não se limita simplesmente a uma posição que ocupa na
empresa. Porque sabe que liderança é, antes de tudo, uma questão de atitude”.
A seguir, o que faz o “líder coach” diferente do chefe
tradicional.
1. Colabora para o
desenvolvimento individual dos profissionais.
Em vez de encaminhar os funcionários para treinamentos planejados e
conduzidos pelo RH, o líder coach chama para si a responsabilidade pela
formação e aperfeiçoamento de sua equipe. “Ele direciona as pessoas para o
aumento de performance por meio da identificação do que cada um faz melhor”,
afirma ela. “Faz parte de seu trabalho desenvolver talentos”.
2. Mostra o destino, mas
deixa o outro trilhar o caminho.
O líder coach define as metas com clareza e guia os funcionários para
que as atinjam. Porém, não fala como e quando cada um deve fazer para
alcançá-las. “Quando o chefe dá a receita, tira a responsabilidade da pessoa
pela tomada de decisão”. O que ele faz é ajudar a equipe a buscar soluções
próprias.
3. Pratica os valores.
Falar sobre os valores de uma empresa pode soar como algo vago e
suscitar variadas interpretações. Dizer que proatividade ou lealdade de seus
funcionários pode significar atitudes diferentes no entendimento de cada um
deles. Portanto, o líder coach deve se empenhar traduzir em ações o tipo de
conduta que espera de seu time. “Ele pode criar indicadores para avaliar se os
valores estão sendo cumpridos”.
4. Faz primeiro e depois
cobra.
“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu falo” não serve para um líder
coach. Para ser seguido e respeitado – e não apenas aceito por uma imposição
hierárquica –, ele precisa aplicar os conceitos que prega em suas atitudes
cotidianas.
5. Sabe o que quer.
Além de saber o que quer, sabe como comunicar e engajar todos no mesmo
propósito. “O chefe que não se preocupa em desenvolver uma meta comum, acaba
formando uma equipe que se perde no individualismo das pessoas”. O líder coach
tem claro para si o que os funcionários devem atingir e os ajuda com
orientações constantes e práticas.
6. Assume que o erro é
nosso, o acerto é seu.
O líder coach se empenha no desenvolvimento de cada um individualmente.
Para isso, deve premiar o grupo por meio de indicadores de performance e
resultados. Já os erros, são responsabilidade de seu próprio trabalho. “O chefe
tradicional faz sua gestão reforçando os erros – e não os acertos”.
7. Oferece feedbacks
constantes.
Seções formais de feedback servem para o chefe que não tem segurança ou
conhecimento para ser assertivo no momento em que a conduta dos subordinados
sai dos trilhos. “O líder coach atua no dia a dia através de conversas em tempo
real, conduzidas de maneira informal e rápida (de cinco a dez minutos)”, diz a
consultora. Com isso, o comprometimento do grupo tende a aumentar, assim como o
desenvolvimento individual de cada um, que saberá exatamente os pontos a serem
trabalhados.
8. Investe na
diversidade.
O líder tradicional busca pessoas que tenham um perfil semelhante ao seu
para compor sua equipe de trabalho, segundo Cristina. Já o gestor com postura
de coach reconhece que as diferenças entre um e outro podem contribuir para uma
equipe mais forte e completa. “Ele explora o que há de melhor em cada estilo
para compor um time vencedor”.
9. Dá liberdade à equipe.
Saber delegar é uma característica do líder coach. “Na sua delegação,
ele transfere autoridade às pessoas comprometidas e competentes”. Ao final, a
responsabilidade sobre o trabalho do grupo volta a ser dele. Já o chefe
tradicional não delega as tarefas porque é inseguro e tende a acreditar que, se
o fizer, o funcionário terá a chance de se destacar mais do que ele, segundo
Cristina.
10. Conhece sua equipe.
Enquanto o chefe tradicional se preocupa com a tarefa a ser executada naquele momento, o líder coach tem uma visão mais ampla de seus subordinados e atividades. “Ele conhece as qualificações e capacidades de cada integrante de seu time”, afirma a consultora. “E mantém essas observações atualizadas, já que a equipe está sempre se desenvolvendo.”
Enquanto o chefe tradicional se preocupa com a tarefa a ser executada naquele momento, o líder coach tem uma visão mais ampla de seus subordinados e atividades. “Ele conhece as qualificações e capacidades de cada integrante de seu time”, afirma a consultora. “E mantém essas observações atualizadas, já que a equipe está sempre se desenvolvendo.”
11. Forma sucessores.
Dizem que bom professor é aquele que ensina o aluno a ponto de ser
superado por ele. Este seria o líder coach. Alguém que colabora na construção
da maturidade profissional dos subordinados, reconhecendo em que aspectos cada
um precisa melhorar. Enquanto o líder tradicional está preocupado em manter seu
emprego e se mostrar imprescindível para a organização, o coach deixa
sucessores prontos a assumir seu posto quando necessário.
O líder coach e sua importância corporativa
O líder coach e sua
importância corporativa
O mundo corporativo anseia por
gestores que façam diferença na vida das pessoas
No mundo
corporativo não são raras as vezes nas quais um profissional é alçado à
condição de líder. Problema algum haveria se este profissional almejasse esta
liderança, o que pressupõe tenha se capacitado e orientado seus esforços neste
sentido. Problema haverá sim se o mesmo passou a líder sem que estivesse atento
a esta possibilidade, o que faz pressupor, por sua vez, que ele não tenha se
preparado.Um dos primeiros dentre tantos questionamentos que orbitarão a mente
do novo líder será sobre qual estilo de liderança adotar.
Neste
sentido, enumero as seis principais espécies de líder:
1- o
educador (coach), que realiza junto com o liderado de sorte a ensiná-lo;
2- o
democrático, aquele ouve e aprende com quem sabe realizar;
3- o
liberal, que deixa realizar quem já sabe realizar;
4- o
autocrático, que apenas determina o que e como tem de ser realizado;
5- o
popular, que é carismático e mantém bom relacionamento com todos;
6- o
ausente, ou seja, aquele que não acompanha de perto seus liderados.
Exceção
feita ao líder ausente (será que é líder?), todas as demais espécies e
características hão de compor o perfil de liderança, pois caberá ao líder
buscar o equilíbrio e adaptar suas ações ao liderado, ao grupo e ao
momento.Contudo, merece atenção ao líder coach, aquele que desenvolve as
competências de seus liderados e permite que cada qual contribua de modo mais
eficaz à consecução de um objetivo comum.Este líder, antes de tudo, deverá se
perceber como líder e não como chefe -- este possui objetivos sem visão ampla,
apenas informa e treina seus subordinados, é centrado no produto e no
resultado, obedece às diretrizes de um projeto e as executa, é tão somente leal
ao valor predominante, é eficaz e estável.
O líder,
por sua vez, possui objetivos e uma visão do todo. Ele se comunica, é centrado
no cliente e no resultado, desenvolve e orienta seus subordinados, critica as
diretrizes e sugere alternativas e, mais do que leal, é comprometido com o
valor dominante; é inovador e empreendedor.O líder-treinador (coach) age sobre
o liderado para que suas capacidades se desenvolvam e se exteriorizem e, para
tanto, vale-se de treinamento (coaching) que, em brevíssima síntese, nada mais
é do que um processo integrado por atuações voltadas ao auto-desenvolvimento,
por meio do qual o líder desenvolve as competências de seu liderado e o orienta
de forma a mantê-lo sempre alinhado e congruente com suas metas e seus
objetivos.
O
verdadeiro coach apresenta as seguintes características técnicas e conhecimento
de habilidades:
1-
Utiliza a disciplina como motivação e estímulo: os outros são o fim; os
objetivos e metas formam junto com o resultado o seu corolário; ele utiliza
muito o recurso de reuniões e procura e valoriza muito a sinergia; delega,
orienta e reconhece;
2- Estimula
o feedback: tem o desempenho como resultado, transforma os erros em aprendizado
e promove o desenvolvimento;
3-
Conserva a habilidade de ouvir e considerar: ele respeita e reconhece as ações
de seus liderados (seu fim), canaliza os conflitos na direção do crescimento,
usa a crítica como ferramenta e incentiva o trabalho em equipe.De fato não há
mais espaço para àqueles chefes ortodoxos e burocráticos, pois o mundo
corporativo anseia por verdadeiros líderes que, além de fazerem a diferença na
busca de melhores resultados, são capacitados para o coaching.
Estes
profissionais são muito valorizados, sobretudo por conservarem a capacidade de
transformar as pessoas e o mundo à sua volta, extravasando a mesmice da qual
muitas empresas são reféns.Mais do que agente desta mudança, ao coach compete
disseminá-la, preparando seus liderados para que desenvolvam suas competências
e garantam a continuidade - e também disseminação - da criticidade e de uma
cultura corporativa diferenciada e produtiva.
E você?
Está preparado para ser um verdadeiro líder coach ou continuará a ser o chefe
de sempre?
Por Fernando
Borges Vieira
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
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