Os
desafios empresariais estão cada vez maiores, pois as exigências do mercado e o
desempenho dos concorrentes estão crescendo rapidamente. Para fazer frente a
esta realidade as empresas necessitam superar continuamente os seus patamares
de atuação e tornar os seus processos cada vez mais eficientes e eficazes. A
análise estratégica dos ambientes interno e externo, buscando identificar os
pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças; é cada vez mais
importante para a estruturação do planejamento estratégico.
As organizações norteiam sua
caminhada por metas muito bem definidas. Primeiro são desenvolvidas as metas
estratégicas, que serão desdobradas em metas táticas e estas em metas
operacionais. Todos os subsistemas da empresa (departamentos) sejam ligados a
atividade fim, sejam ligados à atividade meio, terão suas metas alinhadas às
metas estratégicas. Este alinhamento é essencial para o sucesso empresarial.
Não podemos esquecer que qualquer empresa é
um sistema aberto formado de subsistemas que são seus departamentos. Todos
devem estar unidos buscando o efeito sinérgico. Não existe setor mais
importante, todos têm sua importância. Outro ponto que não podemos esquecer é
que a empresa tem que ter foco no seu negócio, ou seja, as atividades meio têm
que potencializar a atividade fim.
Sob este prisma, podemos perceber que as
metas de segurança são desdobramentos das metas estratégicas, ou seja, devem
estar alinhadas as grandes metas empresariais. Os objetivos a serem alcançados
pelo subsistema de segurança não são desconexos e à parte do foco empresarial.
Caso não exista esta correlação, as ações de segurança não têm sentido e não se
justificam financeiramente, pois a empresa estará investimento em ações que não
agregam valor.
A
própria definição de risco da ISO 31000, deixa claro que risco é o efeito da
incerteza em relação ao alcance dos objetivos empresariais. Esta definição faz
perceber a importância da gestão de riscos para qualquer empresa. O resultado
do processo de gestão de riscos é a definição das probabilidades e impactos dos
riscos identificados, riscos estes capazes de gerar perdas ao negócio. A partir
do cruzamento destas duas varáveis teremos definido a forma de tratamento dos
riscos e os planos de ação necessários para fazer frente a eles. Como os riscos
levantados são capazes de impactar a empresa e afetar o sucesso do negócio, é
lógico que o planos de ação que contemplam ações de segurança nos focos
preventivo e contingencial, estarão alinhados à atividade fim, logo as ações de
segurança estarão alinhadas ao negócio.
Precisamos atuar sempre com base na gestão de
riscos, pois ela é a base de sustentação dos diversos ramos de atuação da
segurança: plano preventivo, plano contingencial, plano de segurança das
informações, inteligência, segurança do trabalho, prevenção de perdas.
Como a gestão da segurança tem que está
alinhada com as metas estratégicas da empresa é lógico que o gestor da
segurança empresarial terá que gerir com base em diretrizes. Para este fim, o
gestor terá que utilizar com maestria o ciclo PDCA (planejar, executar,
controlar e agir).
Não
é mais possível gerenciar sem planejamento. As diretrizes do gestor da
segurança serão desdobramentos das diretrizes estratégicas. A gestão da
segurança não é uma coisa a parte, mas sim integrada ao negócio da empresa.
Sucesso!!!!!
Nino Ricardo Meireles
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