domingo, 10 de novembro de 2013

A inclusão de alunos com TGD e Transtorno Opositor Tempos e Modos diferenciados do Aprender

FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A inclusão de alunos com TGD e Transtorno Opositor
Tempos e Modos diferenciados do Aprender



  “É sem dúvida alguma, um privilégio fazer parte desta caminhada, e poder no cotidiano conviver com crianças e adolescentes que se inscrevem socialmente pela diferença. A diferença não existe só para ser respeitada, este é o clichê, ela existe sim porque é necessária. É, ela que faz o contraponto ao comum, e que assegura a mudança.”
                                                                                      (Márcia Campos)


      A Inclusão aponta para educação de vanguarda onde a escola tradicional tem de repensar seus saberes e fazeres. Os alunos que marcam esta necessidade de forma pontual são aqueles que se inscrevem socialmente pela diferença. São eles, com seus “Nãos”, que nos fazem pensar outros modos de aprendizagem no cotidiano escolar.

      Para além da adaptação curricular é a instituição em sua totalidade; gestores, coordenadores, orientadores, professores e funcionários, que precisam estar capacitados para compreender alunos que ingressam na escola com diagnóstico de Transtorno Global de Desenvolvimento e Transtorno Opositor Desafiador.

     Sendo assim, esta formação pretende trabalhar na perspectiva inclusiva, estudando estes sujeitos  que apresentam  perfis comportamentais peculiares, buscando desta forma,  inclusão de qualidade.

     Os temas abordados perpassam pelos seguintes conteúdos: TGD e Transtorno Opositor de acordo com CID 10 e DSMR IV, Neurociência e suas implicações, Como estas crianças e adolescentes se apresentam na escola, Modalidades de atendimento (Propostas de trabalho), Escola Horizontalizada, Projetos (individuais e grupo), Parceria com família, Rede de Atendimento e Avaliação diferenciada.

    Estes conteúdos são trabalhados pelo profissional que realiza assessoria de inclusão, em parceria com escola, saúde e família, no cotidiano escolar. O processo perpassa por pensar e construir propostas pedagógicas diferenciadas, modalidades de atendimento possíveis, de acordo com necessidades e peculiaridades dos alunos.

A rede de atendimento interdisciplinar é fundamental, pois possibilita melhor qualidade de vida para criança ou adolescente.

      Portanto, o objetivo primeiro desta formação é compartilhar saberes e fazeres construídos em escolas regulares inclusivas, possibilitando que profissionais e estudantes sintam-se motivados a (re) pensar e (re) criar suas práticas diárias na escola.

    “Desafiar o pensamento redutor, fechado, penetrando pelas frestas dos cantos obscuros e fragmentados de uma psicologia que se esfacela, descobrindo seus mistérios, explorando suas nuances, cores, perfumes, exercitando as artes da escuta, do olhar, do inventar, é mais do que uma obrigação, é mesmo uma aventura.” (Marisa Eizirik)

    Sendo assim, deixo aqui o convite, para que juntos possamos pensar a Educação Inclusiva como possibilidade de criação.

  
Por Márcia Campos







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