terça-feira, 26 de novembro de 2013

Conflitos organizacionais

Conflitos organizacionais



Um dos grandes problemas encontrados durante a gestão, independente de ser uma organização pública ou privada consiste em observar e ouvir os setores. Ao se traçar as diretrizes, o gestor tem que buscar com os envolvidos no processo suas principais impressões sobre pontos fracos e fortes. A saúde organizacional depende do trabalho em equipe, determinar procedimentos sem conhecer os processos direciona o gestor a tomar decisões que irão prejudicar o cotidiano.
 Nenhuma verdade é absoluta, entretanto, não verificar as possibilidades antes de determinar como se darão os procedimentos adotados, é uma prova de imaturidade administrativa.  O domínio administrativo está no equilíbrio entre o dialogo e a autoridade, nenhum gestor conseguirá suprir todas as demandas internas simultaneamente sem questionamentos. Gestores medievais tomavam decisões sem consultar sua base, aumentando, com essa postura, a proporção de erros. Um gestor proativo consulta suas bases e trabalha sempre com a possibilidade de adaptação, ou seja, flexibilidade.
 De nada adiantará implantar inovações que não serão bem aceitas, ou pior, sem agregar valor real aos processos de produtos e/ou serviços oferecidos. Cabe salientar que administrar com competência não é o fundamento exclusivo da autoridade de um gestor. Porém, o profissional responsável pela gestão tem que perseguir o desenvolvimento sem que seja colocada em risco sua competência para estar à altura de melhor servir, não só à organização como também na avaliação de como obter o melhor da sua equipe. A sua autoridade moral aumentará proporcionalmente as provas que forem demonstradas do seu valor no que tange a gestão. Vieira (2010) afirma que: "Não há dúvida que o trabalho diário dos gerentes está intensamente baseado nas relações pessoais e na tranca de informações. No entanto, as relações pessoais também abrem a porta para possíveis diferenças e discórdias no ambiente de trabalho, causando dificuldades que afetam não somente o que as pessoas podem realizar no seu trabalho, mas também a sua satisfação".
O gestor, além de gerenciar e controlar os processos dentro da organização, tem que conquistar o respeito e a confiança de seus subordinados, caso contrário suas ordens serão seguidas sem questionar mesmo que seja detectado um erro no processo. Demonstrar e conquistar a confiança consiste em primordial condição para obter-se um alto nível de qualidade dentro da empresa. As políticas de comunicação têm que ser transparentes, visando à qualidade organizacional. Os conflitos organizacionais surgem da falta de diálogo, em práticas de comunicação efetivas que permitam que os processos sejam claros, tanto para o cliente externo, quanto para o externo. Dessa forma, aumenta as possibilidades de reação caso a estratégia adotada não seja a mais adequada para atender as demandas do mercado. 
A autoridade se faz notar pela inteligência de aproveitar ao máximo todo capital humano, e não apenas a qualidade da tecnologia presente nas rotinas organizacionais. Mais do que se dizer participativa, tem que ser efetivamente uma gestão participativa, sem que sejam desconsideradas as necessidades primordiais. “Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos” (Peter Drucker).

Andréa de Carvalho Pereira

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