VIVENDO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E DA INOVAÇÃO
Só a
torcida não decide o placar…
Há certas coisas em relação às
qual ninguém é contra, muito pelo contrário, mas nem por isso, elas deixam de
ser problemáticas. Pensar em processos de inovação nas empresas beira a utopia.
Isso porque eficiência, qualidade, cooperação entre os setores, paz, amor,
enfim, tudo o que é bom possui uma legião fanática de adeptos em qualquer
quadrante da face da terra. Mas, entretanto, todavia, porém, contudo, se boa
vontade movesse montanhas, há muito a humanidade teria reconquistado o paraíso
perdido, Infelizmente, não é o que acontece. As empresas precisam ser
competitivas e gerar inovações que agreguem valor social, mas continuamos a ter
que ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto. O único senão, em meu modesto
ponto de vista, é que dar duro para construir uma cultura de inovação, não é o
melhor projeto para instituições acomodadas. Muito menos nos dias de hoje, por
razões que logo discutiremos.
Quem
tem pressa come cru…
Sem precipitações, eis a minha
receita para um bom cozido. Por hora, proponho que continuemos a pavimentar o
terreno do nosso diálogo, filosofando um pouco mais. Sinto ser este o melhor
caminho rumo o coração do nosso tema – como inovar nas organizações.
Fazendo escalas intermediárias nos dilemas, problemas e opções sobre mudanças
de paradigmas. Posto desta forma parece-me de bom tamanho.
A
bola de cristal como artigo supérfluo…
Desde os anos 60, a História dá
sinais de que ingressamos numa nova era. Poetas, artistas e futurólogos estavam
com as antenas ligadas e foram os primeiros a captar os sinais dos tempos.
Outros curtiam, alguns criticavam, a maioria silenciosa ignorava, fato que
ainda hoje acontece. Por favor, não vejam nenhuma crítica nas minhas palavras,
ao menos por enquanto, pois estou convencida de que não há nenhum demérito pessoal
se não temos em nossas veias algumas gotas de sangue dos profetas que conseguem
prever o futuro. Assim, qualquer que fosse a reação criativa na década de 60,
de militância ou implicância, a década era suficientemente rica e confusa para
ser inclusa. Nestas circunstâncias ninguém, mas ninguém mesmo, tem a obrigação
de ser profeta! Afinal, como definir o norte nos anos que deram a luz…
• Aos Beatles e a Che Guevara?
• A Kennedy e aos Vietcongs?
• Aos Hippies e aos Falcões do Pentágono?
• A Chico Buarque e a Roberto Carlos?
• A Castelo Branco e a Salvador Allende?
• Ao movimento feminista e ao renascimento da Ku, Klux, Klan?
• A aliança para o progresso e a revolução cultural do Camarada Mao?
• Aos Beatles e a Che Guevara?
• A Kennedy e aos Vietcongs?
• Aos Hippies e aos Falcões do Pentágono?
• A Chico Buarque e a Roberto Carlos?
• A Castelo Branco e a Salvador Allende?
• Ao movimento feminista e ao renascimento da Ku, Klux, Klan?
• A aliança para o progresso e a revolução cultural do Camarada Mao?
Só com bola de cristal mesmo! E
olha que fiquei nestes exemplos apenas. A década foi muito mais louca e
irreverente do que a minha capacidade de retratá-la. Recordo-me bem que
na bela letra “O Som do Silêncio” (The Sound of Silence), Paul Simon e Art
Garfunkel cantavam que os sinais dos profetas estavam escritos nas paredes do
metrô. Na mesma época, em que os estudantes de Paris ocupavam o Quartier Latin
e pichavam os muros com os seus sinais, dentre os quais: “a imaginação no
poder”. E querem saber de uma coisa? Eles estavam certos.
Do
futurólogo ao presentólogo…
Nos anos 60, e até certo ponto
até os anos finais do século XX, para as organizações, o futuro era amanhã.
Reinavam soberanas com poucos competidores no mercado e não havia razão para
inovação como estratégia competitiva. Tínhamos todo o tempo do mundo para:
pensar, planejar, errar e consertar. Após 1970 a História dava mais uma volta
no torniquete cercando o espaço de manobra para todos aqueles que tinham que
sair em busca do tempo perdido. Mesmo assim, com boa vontade, podia se alegar
que o desafio então era o de construir o futuro no presente. Portanto, para
quem não queria, não podia, ou não sabia mudar, convinha viver entre os anos 60
e 80. Apesar de todas as mudanças ocorridas nesse período, para aqueles que
preferiam não fazer nada além das rotinas do dia a dia, sempre havia uma boa
desculpa ao alcance das mãos.
Basicamente, das duas uma (ou
mesmo ambas):
1. Todo aquele agito parecia coisa de irreverentes e não de gente pacata, sensata e normal;
2. Depois, dos implicantes aos pacifistas, todos eram contra o sistema. Só que o sistema era quem os alimentava, abrigava etc. Então porque toda essa barulheira se alguns preferiam ficar do lado do establishment?
Sem problemas! Quer dizer, até então sem problemas! Só que, hoje, o futuro foi ontem. E é justamente aqui que reside o drama dos retardatários, sejam eles países, políticas, instituições ou indivíduos: ontem carentes de visão, hoje impotentes de ação.
1. Todo aquele agito parecia coisa de irreverentes e não de gente pacata, sensata e normal;
2. Depois, dos implicantes aos pacifistas, todos eram contra o sistema. Só que o sistema era quem os alimentava, abrigava etc. Então porque toda essa barulheira se alguns preferiam ficar do lado do establishment?
Sem problemas! Quer dizer, até então sem problemas! Só que, hoje, o futuro foi ontem. E é justamente aqui que reside o drama dos retardatários, sejam eles países, políticas, instituições ou indivíduos: ontem carentes de visão, hoje impotentes de ação.
Como
viver com o Ensino Superior Particular de pernas para o ar…
Hoje, do ocidente ao oriente, do primeiro ao terceiro mundo, não há
escapatória: o lema (ou dilema) é mudar! Olhe a sua volta e veja se você é
capaz de encontrar os edifícios do bom e velho sistema. Com certeza, sobrevivem
apenas seus vestígios arqueológicos. A velha ordem implodiu de vez, estamos
diante da tarefa entusiasmante para alguns, apavorantes para outros de
reinventar nossas organizações, seus credos e junto com elas nosso estilo de
atuação. Portanto, não estranhe se você homem, mulher, rico ou pobre tiver
mais:
• Dúvida que certeza;
• Perguntas que respostas;
• Desafios que rotinas;
• Insegurança que segurança;
• Adrenalina que sacarina.
Afinal,
• O muro de Berlim ruiu;
• A sociedade industrial encolheu;
• A indústria de serviços eclodiu;
• O Apartheid escureceu;
• Coréia e China e outros lanterninhas estão na pole position.
E por aí vai. A melhor receita de sobrevivência para uma época de descontinuidade como a nossa é: mude, faça, aconteça! Agora, aqueles que acham que o mar não está prá peixe ajudariam muito se saíssem do caminho daqueles que estão fazendo educação (ou tentado fazer) às coisas acontecerem.
As bolas da vez…
Como disseram os profetas desde priscas eras: sinais dos tempos. Resta saber se o seu guru predileto prega o apocalipse, o eclipse ou salto tríplice rumo ao admirável mundo novo. Em todo caso, a escolha é sua. Mesmo porque, hoje é bem mais fácil ser profeta e anunciar aos quatro ventos que a saída está na:
• Fusão;
• Aquisição;
• Globalização da economia;
• Empreendedorismo gerencial;
• Terceirização de serviços;
• Empowerment;
• Orquestração metodológica;
• Novas Tecnologias;
• Desregulação Econômica;
• Aceito palpites quanto às próximas bolinhas…
Eis o quadro de uma revolução fantástica e nada convencional: sem partidos, sem paredón, sem palanque, faixa, raiva, revolta, ódio. Uma revolução de talento, iniciativa e massa cefálica.
Reaprendendo a mudar…
Dizem os especialistas que o homem possui três formas de reaprender a mudar:
Por adaptação: Acúmulo de conhecimentos. Imitação, continuidade, de modo a manter o status quo.
Por choque: Relação de pânico diante do fracasso ou crise, numa tentativa desesperada de reconquistar o paraíso perdido.
Por inovação: Antecipação e influência sobre a realidade, de modo a criar um futuro desejado.
O admirável mundo novo que mencionei acima está sendo reconstruído através da terceira forma, retardada pela segunda e inviabilizado pela primeira. E isto por uma razão muito simples: do australopitecos ao homo erectus, do paleolítico aos nossos dias, a humanidade sempre esteve às voltas com dois tipos de mudanças:
As mudanças lineares são lógicas, ordenadas, cumulativas, previsíveis, sequenciais, sujeitas às leis de causa e efeito e evolucionárias. As mudanças não lineares, por seu turno, são desordenadas, descontínuas, imprevisíveis, caóticas e revolucionárias. Conforme o ciclo histórico, ora uma está no comando, ora outra. Para sorte de alguns e azar de outros, os dias atuais são tipologicamente inclinados a padrões de mudanças nada lineares. Obviamente elas coexistem com padrões transformativos mais bem comportados, pois nem tudo que se faz hoje em dia é fatalmente subversivo. O espírito da época é uma questão de ênfase, não de monopólio absoluto.
Onde a porca torce o rabo…
• Dúvida que certeza;
• Perguntas que respostas;
• Desafios que rotinas;
• Insegurança que segurança;
• Adrenalina que sacarina.
Afinal,
• O muro de Berlim ruiu;
• A sociedade industrial encolheu;
• A indústria de serviços eclodiu;
• O Apartheid escureceu;
• Coréia e China e outros lanterninhas estão na pole position.
E por aí vai. A melhor receita de sobrevivência para uma época de descontinuidade como a nossa é: mude, faça, aconteça! Agora, aqueles que acham que o mar não está prá peixe ajudariam muito se saíssem do caminho daqueles que estão fazendo educação (ou tentado fazer) às coisas acontecerem.
As bolas da vez…
Como disseram os profetas desde priscas eras: sinais dos tempos. Resta saber se o seu guru predileto prega o apocalipse, o eclipse ou salto tríplice rumo ao admirável mundo novo. Em todo caso, a escolha é sua. Mesmo porque, hoje é bem mais fácil ser profeta e anunciar aos quatro ventos que a saída está na:
• Fusão;
• Aquisição;
• Globalização da economia;
• Empreendedorismo gerencial;
• Terceirização de serviços;
• Empowerment;
• Orquestração metodológica;
• Novas Tecnologias;
• Desregulação Econômica;
• Aceito palpites quanto às próximas bolinhas…
Eis o quadro de uma revolução fantástica e nada convencional: sem partidos, sem paredón, sem palanque, faixa, raiva, revolta, ódio. Uma revolução de talento, iniciativa e massa cefálica.
Reaprendendo a mudar…
Dizem os especialistas que o homem possui três formas de reaprender a mudar:
Por adaptação: Acúmulo de conhecimentos. Imitação, continuidade, de modo a manter o status quo.
Por choque: Relação de pânico diante do fracasso ou crise, numa tentativa desesperada de reconquistar o paraíso perdido.
Por inovação: Antecipação e influência sobre a realidade, de modo a criar um futuro desejado.
O admirável mundo novo que mencionei acima está sendo reconstruído através da terceira forma, retardada pela segunda e inviabilizado pela primeira. E isto por uma razão muito simples: do australopitecos ao homo erectus, do paleolítico aos nossos dias, a humanidade sempre esteve às voltas com dois tipos de mudanças:
As mudanças lineares são lógicas, ordenadas, cumulativas, previsíveis, sequenciais, sujeitas às leis de causa e efeito e evolucionárias. As mudanças não lineares, por seu turno, são desordenadas, descontínuas, imprevisíveis, caóticas e revolucionárias. Conforme o ciclo histórico, ora uma está no comando, ora outra. Para sorte de alguns e azar de outros, os dias atuais são tipologicamente inclinados a padrões de mudanças nada lineares. Obviamente elas coexistem com padrões transformativos mais bem comportados, pois nem tudo que se faz hoje em dia é fatalmente subversivo. O espírito da época é uma questão de ênfase, não de monopólio absoluto.
Onde a porca torce o rabo…
Existe uma vasta literatura a
respeito da afamada resistência à mudança e o diagnóstico vai do medo à falta
de caráter. Seja como for, tenho para que, dentre muitas, três causas pesam
contra a mudança:
1. Nosso sistema formal e informal nunca demonstrou uma queda especial em relação a como fazer mudanças pessoais e sociais. Trata-se, portanto, de uma matéria na qual quase todos somos analfabetos.
2. Depois, sempre é mais fácil fazer as coisas como sempre as fizemos durante a vida toda. Aprender, reaprender exige que invistamos tempo, esforços, tem um custo econômico, pode ser estressante e vai por aí afora.
3. Qualquer mudança rompe com as rotinas, subverte relações conhecidas e nos atira, em maior ou menor grau, rumo ao desconhecido.
Sendo assim, cada um na sua, por que procurar sarna prá se coçar? Enquanto não havia uma competitividade acirrada, não havia motivos para se preocupar com os aspectos de criatividade e inovação.
1. Nosso sistema formal e informal nunca demonstrou uma queda especial em relação a como fazer mudanças pessoais e sociais. Trata-se, portanto, de uma matéria na qual quase todos somos analfabetos.
2. Depois, sempre é mais fácil fazer as coisas como sempre as fizemos durante a vida toda. Aprender, reaprender exige que invistamos tempo, esforços, tem um custo econômico, pode ser estressante e vai por aí afora.
3. Qualquer mudança rompe com as rotinas, subverte relações conhecidas e nos atira, em maior ou menor grau, rumo ao desconhecido.
Sendo assim, cada um na sua, por que procurar sarna prá se coçar? Enquanto não havia uma competitividade acirrada, não havia motivos para se preocupar com os aspectos de criatividade e inovação.
Destorcendo
(e distorcendo) o rabo da porca…
É uma boa pergunta e creio que
afora mudar, inexiste alternativa. Isto desde que não esteja em nosso projeto
de vida, organizacional e social, sermos sobrepujados por outras partes do
mundo, como tem sido o histórico da educação brasileira e relegados à famosa
lata de lixo da história. Então, é preciso mudar! A boa notícia é que existem
estratégias e métodos que facilitam a mudança tal como existem estratégias e
métodos que nos ensinam a reproduzir o mundo que herdamos dos nossos pais ou
avós. Não precisamos entrar em estado de choque para fazer alguma coisa (modelo
do choque). Também não precisamos adotar o célebre provérbio francês “plusça
change, plus c est la même chose” (modelo adaptativo). Para distorcer o rabo da
porca a saída honrosa passa pelo modelo de aprendizagem para inovação.
Eu,
nós e as circunstâncias…
Os homens e as organizações
sociais possuem o dom da aprendizagem que os habilita a notáveis proezas das
quais outros seres estão, no geral privados. Assim, indivíduos podem
transcender as adversidades impostas por uma infância de carência afetiva,
social e cultural. Da mesma forma que, ao longo da história, alguns povos
tem demonstrado que é perfeitamente possível superar adversidades naturais,
culturais, sociais, demográficas e edificar uma nova civilização. O Japão
moderno ilustra com perfeição esta possibilidade. Vejam a ficha técnica:
• Uma ilha mãe rodeada de ilhas satélites;
• Viveu até o século passado enclausurado num regime feudal;
• Ingressou no Sec. XX com índices de pobreza e exclusão social de fazer inveja aos atuais países do terceiro mundo;
• Aproximadamente 70% do solo imprestável para agricultura, por ser montanhoso ou rochoso;
• Uma ilha mãe rodeada de ilhas satélites;
• Viveu até o século passado enclausurado num regime feudal;
• Ingressou no Sec. XX com índices de pobreza e exclusão social de fazer inveja aos atuais países do terceiro mundo;
• Aproximadamente 70% do solo imprestável para agricultura, por ser montanhoso ou rochoso;
Os demais 30% são destinados a
abrigar mais de cem milhões de habitantes, cidades, agriculturas e pecuária;
• Carente de matéria prima;
• Fustigado periodicamente por furacões, maremotos e terremotos;
• Derrotado na segunda grande guerra mundial, sendo o único país até hoje a sofrer um bombardeio nuclear, um desastre nuclear com a recente tsunami.
• Carente de matéria prima;
• Fustigado periodicamente por furacões, maremotos e terremotos;
• Derrotado na segunda grande guerra mundial, sendo o único país até hoje a sofrer um bombardeio nuclear, um desastre nuclear com a recente tsunami.
Ainda assim, chegou aonde chegou. Outros povos, neste exato momento
trilham o mesmo caminho. E ainda existem os que se embrenham pelo descaminho da
desesperança. Entre as diferenças que os separam gostaria, a partir de agora,
de abrir um espaço para conversarmos sobre inconformismo e a visão do túnel.
Porém, fica uma ideia como provocação: somos menos produto do meio do
que o meio é nosso produto.
Positivamente
inconformados…
Revolta e inconformismo são
sentimentos humanos tão legítimos como o amor e o conformismo, podendo ser
igualmente construtivos, como destrutivos.
Senão vejamos:
Amor – A face construtiva:
crescei e multiplicai-vos. A face destrutiva: morrer de amor.
Conformismo – A face Construtiva:
aceitar a pluralidade racial e cultural da espécie humana. A face destrutiva:
Desenvolver posturas preconceituosas face à diversidade humana.
Inconformismo – A face
construtiva: Não resignar-se diante da adversidade. A face destrutiva:
Aceitar a adversidade como uma fatalidade.
Revolta – A face construtiva:
Canalizá-la para a realização de um sonho. A face destrutiva: Remoer-se no
ódio, no ressentimento e na inveja.
Ao rejeitar a sina dos anos 50 e
60, onde Made in Japan era sinônimo de porcaria, o Japão contemporâneo está
sendo um exemplo de inconformismo positivo. Penso que as organizações ao
apostarem no potencial criativo do inconformismo vão fazer toda diferença e se
tornarem alternativas às soluções importadas.
A
visão do túnel…
Crise e adversidades, quando mal
gerenciadas, têm o dom de criar uma visão negra a respeito do presente. Se elas
persistirem por muito tempo, a escuridão poluirá o futuro também. Dentro do
túnel, por mais que procuremos a luz, a paisagem é monótona e indistinguível.
Fora do túnel, podem estar acontecendo coisas fantásticas. Porém quem está
dentro, com certeza, estará perdendo o incrível espetáculo de ver um elefante
cor de rosa voando. Aliás, dentro do túnel sem eletricidade não poderão nem
mesmo ver o Dumbo do Walt Disney, que dirá um paquiderme exótico.
A síndrome do túnel costuma ter
muitos nomes:
• Choque do Futuro, na linha de Toffle;
• Apatia, na psicanálise;
• Impotência, na linha sexual;
• Alienação, na linha sociológica;
• Burocracia, na linha organizacional (isso te lembra alguma coisa)?
• Choque do Futuro, na linha de Toffle;
• Apatia, na psicanálise;
• Impotência, na linha sexual;
• Alienação, na linha sociológica;
• Burocracia, na linha organizacional (isso te lembra alguma coisa)?
Não importa, dá na mesma! Isto é,
as pessoas sempre acabam, de uma forma ou de outra, inviabilizando a saída.
Elaboram milhares de desculpas. A única coisa que não fazem é examinar a sua
própria responsabilidade.
Entre
o passado, o presente e o futuro…
No entanto, a partir do momento
em que analisamos o tema com maior isenção e menor espírito de autodefesa,
somos capazes de antever que a resistência ao novo está com seus dias contados.
É claro que o reconhecimento do descompasso que existe hoje não tem o poder de
diminuir a inquietação gerada pelos impactos do ônus que recai sobre as
organizações. Porem, a esperança se infiltra quando nos damos conta que o
futuro pertence àqueles que o estão construindo hoje. O meu trabalho de criar
nas empresas uma cultura de inovação é parte dessa história. Sem dúvida,
um bom começo para ver, voando o elefante cor de rosa.
MARIA CARMEN TAVARES CHRISTÓVÃO
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